quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Adeus a Verequete...



03 de novembro de 2009, nota do HUJBB "O Hospital Universitário João de Barros Barreto informa o falecimento do paciente Augusto Gomes Rodrigues (Verequete), de 93 anos, ocorrido às 12h desta terça-feira (03), no Centro de Terapia Intensiva (CTI), onde estava internado desde o último dominfo (1º). De acordo com último boletim médico, o paciente apresentava quadro de pneumonia grave, insuficiência respiratória aguda, infecção generalizada e respirava com a ajuda de aparelhos".
Assim Belém foi notificada da perda do ilustre caboclo paraense, mestre difusor da cultura popular MESTRE VEREQUETE.

Verequete já lutava há alguns anos com sua frágil saúde, de família muito humilde, pouco foi feito para ajudar este ilustre guerreiro da cultura popular. A maior referência do Carimbó do Pará deixará muitas saudades e um registro musical de valor inestimável, assim como o falecido Mestre Lucindo, Verequete possui em suas músicas a tragetória de vida do humilde paraense que amou, brincou, sorriu e sofreu todas as paixões que esta terra abençoada pode proporcionar na história da música e crenças religiosas.

"O carimbó não morreu está de volta outra outra vez, o carimbó nunca morre quem canta o carimbó sou eu... sou cobra venenosa osso duro de roer, sou sobra venenosa cuidado vou te morder" - Augusto Gomes Rodrigues (Verequete)





O documentário CHAMA VEREQUETE de Arnaldo Campos e Rogéro Parrera de 2002, trata com muita honra um pouquinho da história do mestre e de como o carimbó ganhou um leitura mais aprofundada nas letras de Verequete.

O Projeto Orube deixa aqui o sentimento de gratidão e respeito ao talento e lição de vida que nos ensinou Mestre Verequete.